domingo, 13 de outubro de 2013

Capitulo Seis.


Paulo chegou em casa decepcionado com a revelação que Isabella havia lhe confessado. Estava voltando pro Brasil porque prometeu a um amigo de infância que supostamente nem sentia a sua falta, que algum dia iria voltar. Que bobagens de criança, pensou ele dando um soco contra a parede.
Não era justo que a vida lhe pregasse tantas peças de uma só vez. Ele deveria ganhar os creditos de melhor amigo, ele que ficou ao seu lado todos esses anos e não aquele babaca. Ele sempre a apoio, a ajudou nos momentos bons e dificeis, ele que sempre esteve ao seu lado desde criança, e começaram a adolescência juntos, eles que sempre viajaram e compartilharam as coisas juntos, agora seria abandonado porque a Isabella prometeu a garoto caipira que voltaria.
Ele não se conformava e parecia que a todo momento a ouvia falar dele com toda ternura deste mundo. Ele não podia suportar isso, teria que fazer alguma coisa porque a qualquer momento ela poderia ir e talvez nunca mais voltaria e ele como iria ficar?
Paulo pensou tanto que começou a chorar, pegando uma garafa de wiskey e bebendo sem controle. Lembrou-se de que  Isadora disse a ele que sua irmã nunca esqueceu uma pessoa de quem sempre gostou muito, e agora tudo fazia sentido, absolutamente tudo. E tudo que ele tentou e construir durante anos estava sendo levado embora como o vento, e o culpado de tudo era ele: Luan.
Isabella permaneceu algum tempo no parque, mais depois de tempo resolveu voltar para casa. Não entendeu porque Paulo se comportou da quela maneira, ele sempre foi como um porto seguro mais o lugar que ele sempre quis ter é de outra pessoa, mais mesmo quanta distancia os dois sempre foram muito importantes para ela, não queria ter que escolhe entre eles.
Ao chegar em casa sentiu que teria que enfrentar sua decisão, a qualquer momento teria que revelar o que decidiu, e teve certeza que a unica que a apoiaria era sua irmã.
- Você demorou muito pra chegar.. Liguei pra sua empresa mais a Maribel me disse que você já havia saido de la a muito tempo. A onde é que você estava menina? - Era sua mãe, preocupada e dramatica como sempre.
- Fui dar uma volta com o Paulo, nada de muito importante, mas já estou aqui mãe, não precisa se estressar tanto.
- Que tranquilidade, eu aqui sofrendo pelo medo de alguma coisa acontecer com você, e a gratidão é zero.
- Ai, mãe se sabe que não é assim. Vem aqui me da um abraço. - Ela abraçou e enxeu de beijinhos a sua mãe. - Não se preocupe viu, estou bem.. muito bem.
Sentindo cansada, Isabella resolveu tomar um banho e debaixo do chuveiro jogou pra fora em forma de choro todas as magoas, as tristezas, as angustias, a saudade que já não lhe cabia mais. Andava em forma natural pelo quarto, e secando os cabelos pensando em como iria encarar esta nova fase.
- Ah, você está aqui - Isadora entrou pelo quarto e sentou-se numa poltrona. - Onde você estava maninha?
- Ai Isadora que dia dificel, sinto como se não fosse mais aguentar tanta cobraça, tanta pressão, tanta expectativa em cima de mim.
- Mas o que aconteceu pra você está assim tão abatida. Ta certo que hoje de manhã você não estava as mil maravilhas, mas o que aconteceu?
- Quando sai daqui, fui pra PowerFul, mais não sei o que fui fazer lá porque não consegui me concentrar no trabalho. Mais isso não fui tudo, o Paulo apreceu la e me chamou para tomar um sorvete e conversar um pouco..
- E dai?
-  E dai, que ele queria saber porque eu estou tão estranha esses dias, e ele fico sabendo da pior forma possivel que eu vou voltar pro Brasil, pelo Luan..
- Como é que é, Você vai voltar pro Brasil?
- Vou Isadora, Eu vou voltar pra onde eu nunca deveria ter saido.
- Essa é a melhor decisão que você já tomou em toda a sua vida.
Isabella estava olhando pela janela imaginando o dia de seu retorno e se preparando para uma bronca quando se supreendeu com a resposta da irmã. Virou-se lentamente e a encarrou, mais depois de um tempo sorriu, levantando-se para abraça-la.
- Eu pensei que você iria me chamar de louca, mais você me supreendeu. - Seus olhos estavam cheios de água encarando sua propria imagem.
- Como eu poderia te dar um sermão se eu joguei a carta para que você pudesse entrar no jogo? Irmã eu te adoro, e quero que seja feliz, que saia desse pesadelo e acorde para a felicidade.
- Eu te amo sabia? Obrigada por me aturar tanto e estar sempre me dando forças para cada decisão que eu tome. Muito obrigada viu? - Elas se abraçaram mais uma vez.
- Sabe depois dessa boa noticia, eu também vou voltar para o Brasil.  
- Agora assim não poderia ficar melhor, irmã semana que vem o Brasil nos espera!
E os dias passam naturalmente. Os pais de Isabella e Isadora acharam uma loucura querer voltar depois de tantos anos. Compreenderam que nunca se adpataram a Nova York e decidiram que voltariam todos juntos. 

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Capitulo Cinco.


Paulo sentiu que essa conversa não seria nenhuma das melhores, e que Isabella estava para lhe revelar algo que não confiou em lhe contar antes. Gostava tanto dela a ponto de chegar a ama-la, e quere-la somente para ele, mais se conformava em achar que ela era sua melhor amiga, mais naquele momento se perguntou; e ele era seu melhor amigo?
- Como assim você vai voltar pro Brasil?
- Paulo, eu decidi que Nova York apesar de ser a minha cidade onde cresci, onde estudei, a onde abri a minha empresa e me tornei uma super e reconhecida empresária, não é o meu lugar.
- Como não é o seu lugar se você acabou de me dizer que aqui é a sua cidade.  Você... Você passou a maior parte da sua vida aqui, eu achei que aqui era a onde você queria se casar e criar seus filhos.
- Mas não é Paulo, não é. Na verdade você sabe além da minha irmã que nunca consegui ser feliz aqui, sabe que meus pais me trouxeram sem me perguntar se queria vir, se era isso mesmo que eu gostaria de fazer na minha vida, e hoje eu decidi que quero voltar.
- Essas suas explicações eu estou escutando a anos. Não está me convencendo em nada Isabella. Na verdade você sempre se deprimiu muito em tocar no assunto de mudança, e quando via os casais de amigos e namorados juntos. Você está escondendo alguma coisa que eu não sei e que você nunca quiz me contar. - Ele se irritou com suas justificativas e no fundo Isabella sabia que ele tinha razão.
- Você tem razão. Quero voltar porque prometi a alguém muito importante, alguém que nunca consegui esquecer em todos esses anos, alguém que sempre foi meu melhor amigo e nunca deixou de ser, alguém de quem gosto muito e que sinto muita saudades, alguém que nunca conformei em deixar pra trás e que prometi que voltaria algum dia. - Ela respirou fundo, terminando de chupar seu sorvete e o encarou. - E esse dia chegou!
- É por essa pessoa que você nunca conseguiu ver em mim o seu melhor amigo não é? Também é por essa pessoa que você sofre tanto. - Paulo fico decpcionando.
- Paulo não sofro por ela, não fale como se estivesse apaixonada por ela. Eu sinto muita saudade porque me tiraram de perto dela, e me trouxeram para morara aqui sem eu querer. E agora eu quero voltar e ver o meu melhor amigo. - Suas lagrimas de angustias sairam levemente e ela colocou as mãos entre o rosto. - Sinto saudades, muitas saudades.
- Quem é essa pessoa Isabella, quem é essa pessoa?
- Ela se chama Luan.
Paulo não disse nada. Fico chateado por saber que entre eles havia alguém que ela jamais deixou para trás, Paulo então se levantou deixando Isabella sozinha no parque e se direcionou até o carro, saiu pelas de Nova York, e enquanto dirigia chorou por saber que ela iria ir embora e que iria justamente por causa de outra pessoa.